(Nao entendo nadinha deste teclado, portanto perdoem-me a falta de cedilhas e de alguns acentos)
Cheguei na madrugada de domingo e nao encontrei neve nenhuma. Mas ontem, quando acordei e subi a persiana, a paisagem era branquinha e estava a nevar. Sentei-me numa cadeira em frente à janela e fiquei ali cerca de uma hora. É que uma coisa é a nossa Serra da Estrela, outra é isto. Estas casinhas típicas com neve... Um mimo!
O frio aguenta-se na boa. Eu ainda nao vesti umas calcas, ando de vestidos e saias, tal e qual como em Portugal. Só espero que continue a nevar, que assim a temperatura nao desce tanto e a paisagem fica bem mais apelativa.
Ah, quanto à malta daqui, parece-me que combinam bem com este tempo. Friinhos, friinhos. Bléc!
Ontem quando entrei num supermercado, até me assustei. Nao se ouvia nadinha e até andavam por lá bastantes pessoas. Que malta tao civilizada. Tao civilizada que até aborrece. Pá, eu fui criada com ciganos, tal e qual como se fosse uma deles, portanto aqui sinto-me com um peixinho fora de água. Aqui nao há salero nenhum.
As fotografias que se seguem foram todas tiradas num cemitério, que é bastante diferente dos nossos. Aquilo pareceu-me mais um jardim que outra coisa. Mas um jardim lindíssimo. Andei por lá cerca de duas horas, de máquina em punho. E nevou bastante durante esse tempo. E eu sempre com um sorriso de orelha a orelha.
Estou à espera que chegue a minha nova objetiva, por isso ainda nao ando para aí feita uma maluca, a fotografar tudo e mais alguma coisa. O canhao deve chegar lá para quinta-feira e aí sim, ninguém me vai segurar.