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Morreu, está morta, mortinha

20.12.12
A minha Canon, a minha querida Canon, quinou. (Um minuto de silêncio, por favor. Obrigada.)
Mesmo com uma dona muito um bocado negligente, durou uns bons anos sempre a disparar e portou-se lindamente.
Correu este país, foi a Londres duas vezes, a Paris e quase congelou no último inverno alemão.
Já está ali guardada, que eu não me podia desfazer da máquina fotográfica que despertou em mim a paixão louca que eu tenho hoje em dia pela fotografia. E agora é aguardar pela próxima Canon, com uma qualidade bem acima da falecida e por isso me vai permitir ainda mais brincadeira, nomeadamente filmar em alta definição com uma nitidez absoluta. E como eu também adoro filme (nota-se muito?), é juntar o muito útil ao agradável. E por falar em útil, lá cheguei à conclusão que uma mochila é capaz de não ser assim tão má ideia, que isto de andar com as objetivas aqui e acolá, ainda dá asneira. Assim para viagens especiais, levo todo o material atrás e em condições decentes. Venha então daí a mochila jeitosa.

Então, ainda falta muito para chegar a minha pequena? Coisa mais linda e tal? Com aquele ecrã móvel para um enquadramento mais criativo? No mínimo, vou tirar um dia para ficar só a olhar para ela, a namorá-la.
Isto é paixão mesmo. E das que valem muito a pena.


Fotografia tirada por esta minha amiga, que ontem, num dia mau, mas muito mau para mim, me disse das coisas mais bonitas e me transmitiu uma força incrível. O que vale é que não tarda voltamos a estar juntas, para matar saudades e divertimo-nos ainda mais que da última vez, se isso é possível, porque os dias que passámos juntas foram uma loucura.

Saborear a maresia

5.12.12
Palavras para quê, não é?